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Franquia em funcionamento: Vale a pena?

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Prática comum no franchising, repasse ou compra de franquia ativa pode ser alternativa para empreendedores que não querem perder tempo
Franquia e o franqueadoCom a crise na economia e o número recorde de desempregados no Brasil, investir no próprio negócio passou a ser uma alternativa considerada por muitos empreendedores. Dentre as opções de negócios, o franchising desponta como solução para quem quer e precisa evitar riscos.

Porém, definir o segmento, a operação e localização pode ser algo que leva tempo e dinheiro para quem precisa reverter rápido o aporte em questão. Para esses casos, entra em cena o repasse de franquias, na qual uma unidade já em operação, 100% montada e equipada está sendo ofertada ao mercado. “Geralmente são casos em que o franqueado atual da loja precisa se retirar da operação, seja por questões pessoais, divergências entre sócios, aposentadoria ou, até mesmo, incompatibilidade com o segmento etc. Isto não significa que o negócio esteja comprometido em relação aos resultados”, comenta o sócio-diretor da ba}STOCKLER, Guilherme Siriani.

Além disso, o consultor explica que toda “boa” rede de franquias não só incentiva essa prática como, auxilia no processo e também fornece os contatos dos franqueados para que o novo empresário faça as entrevistas com a rede remanescente. “É muito importante conhecer a rede a fundo e checar se os franqueados que a compõe estão satisfeitos, se têm as suas demandas e dúvidas atendidas, se o franqueador confere o respaldo necessário”, pontua o executivo.

Segundo Siriani, o repasse de franquias é uma oportunidade indicada para investidores que tem pressa em ver a loja em operação, já que ela elimina algumas etapas no processo, procura e negociação do ponto, instalação e formação de equipe, por exemplo. “Além disso, se a loja está em repasse por motivos diversos pelo operador atual, não sendo erro de escolha de ponto, e o negócio tem aderência à região, uma loja em atividade já passou pelo tempo de maturação pós-inauguração, está consolidada na região onde atua, conferindo maior certeza que a operação já é testada, cabendo ao novo empreendedor fazer ajustes do plano de negócios e do planejamento estratégico já existente, concentrando seu foco especificamente para os resultados”, detalho o consultor, e completa, “Este tipo de aquisição serve para qualquer perfil de investidor, sendo ele agressivo comercialmente ou mais administrativo, a oportunidade está ligada a necessidade de já estar em funcionamento, minimizando etapas”.

Por outro lado, o consultor faz um alerta. “É preciso tomar cuidados com redes que possuem muitas unidades a serem repassadas. A recorrente prática pode significar que o franqueador talvez não tenha um filtro rigoroso no processo de seleção, evidenciando o despreparo dos franqueados para o negócio”, destaca Siriani.

Abaixo estão cinco dicas básicas para adquirir uma franquia em funcionamento:

1. Entenda o motivo

Em reunião com o “franqueador”, entenda quais os reais motivos do franqueado atual estar repassando a unidade. Faça esta mesma pergunta ao franqueado, para ter subsídios para a tomada de decisão. “Algo muito importante nesta analise é entender se a intenção de repasse é uma situação pontual daquele franqueado ou mesmo um erro de estratégia do modelo de negócio ofertado ao mercado”, pontua Siriani.

2. Verifique a transparência

Confira se a franqueadora sabe do interesse do atual franqueado em repassar o negócio. Franqueadoras que têm um sistema de gestão e expansão sérios possuem uma política de repasse consistente e estruturada. A comunicação entre a rede e os franqueados precisa ser transparente.

3. Entreviste outros franqueados

Toda boa rede de franquias não só incentiva essa prática, como também fornece os contatos dos franqueados e até ex-franqueados para que o novo empresário faça as entrevistas. “É muito importante conhecer a rede a fundo e, se os franqueados que a compõe estão satisfeitos, se têm as suas demandas e dúvidas atendidas, se o franqueador confere o respaldo necessário, para se ter certeza, mínima, do que se está comprando”, lembra o especialista da ba}STOCKLER.

4. Conheça o histórico financeiro

Verifique o histórico de resultados financeiros da unidade, bem como os débitos com fornecedores. Um bom contador e advogado podem ajudar a analisar todos os riscos tributários e fiscais da unidade, mesmo quando não está se comprando o CPNJ.

5. Analise e prepare um novo Plano de Negócios

Prepare um novo Plano de Negócios, em parceria com a franqueadora, prevendo o momento atual do mercado e as perspectivas e direcionamentos futuros. Essa prática auxiliará na condução e gestão de unidade a médio e longo prazo para que a operação se sustente e tenha objetivos claros.

Texto publicado originalmente no site Mapa das Franquias

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